o Tolkien brasileiro, desculpe Eduardo Spohr, sei que algumas pessoas o consideram o Tolkien brasileiro mais em minha opinião isso é um erro comumente cometido simplesmente por suas obras se tratarem de "literatura fantástica", enquanto a diferença de escrita entre os dois escritores Eduardo e Tolkien é notória, entretanto lendo o primeiro volume de Dragões de Éter, Caçadores de Bruxas, descobri o que muitas pessoas antes de mim descobriram antes, não há como não comparar Raphael Draccon com o escritor inglês de "O senhor dos anéis", a semelhança entre as duas escritas é muito grande ao meu ver, o mesmo jeito de apresentar os personagens e é claro o fato de os dois terem criados seus mundos.
Neste livro Caçadores de Bruxas, você viaja para um mundo novo, com referências aos contos de fadas que crescemos ouvindo, mas que Raphael nos apresenta em uma visão nova totalmente diferente do que nós conhecemos, Nova Éter é para esse mundo que viajamos ao ler Caçadores de Bruxas.
Um mundo criado por um semideus criador, cujo é guardado por seus avatares as Fadas, este primeiro volume conta como algumas dessas fadas que foram criadas para "ajudar" "provar" os humanos testando-os para saber se eles são "puros" "dignos" caem em desgraça, se tornando bruxas, odiando os homens e praticando magia negra, anos antes do tempo em que a história que se passa neste livro, ouve a grande caçada de bruxas liderada pelo Rei Primo Branford, mas isso se passou a muitos anos, e tudo parece estar em paz, até que um lobo marcado por magia negra ataca uma pobre senhora indefesa na frente de sua neta, e uma macabra bruxa ilude dois irmãos os prendendo em uma maldita casa de doces anunciam que existe mais uma bruxa solta pelo reino de Arzalum (um dos reinos de Nova Éter), o escritor vai contando a história deixando diversas pontas soltas durante a história quase deixando quem lê a beira dos nervos, o que faz com que o jeito que ele junta todas essas pontas soltas no fim do livro faz valer a pena.
Neste livro fui apresentado a uma espécie de "leitura 3D", em muitos livros as letras desaparecem e minha imaginação (não só a minha mas a de todas as pessoas que fazem disso um hábito) faz com que eu veja em minha mente ou até mesmo "saltando" das páginas em frente de meus olhos, tudo aquilo que esta escrito ali, mas a técnica que Raphael utilizou neste livro foi fascinante, foi a primeira vez que a vi, bastou ele contar até três e foi como se eu realmente estivesse ali dentro da história dentro do livro, a descrição que ele fazia e "mandava" você imaginar era mágico, claro que quem esta lendo este post e não leu o livro vai pensar, "mas que merda ele ta falando" mas prefiro manter o mistério para aqueles que vão ler ainda, darei apenas um exemplo, o narrador da história simplesmente falou no livro.
"Um, Dois e Três.
agora você no pier do porto de Andreane pode ser um porto pequeno ou grande, como você estiver vendo um porto assim ele será, você anda por esse porto, sente a brisa vinda do mar, trazendo o cheiro do sal, uma criança vem correndo em sua direção e atravessa você como se você fosse um fantasma... olhe la em baixo uma mulher vestida de vermelho... você está de frente para a mulher, ela chora toque o rosto dela..."
É mais ou menos assim, só lendo o livro a história inteira para ter a sensação de estar la no porto.
E para aqueles que gostam de uma boa briga, o livro em diversas partes tem ação, mas é no fim que acontece uma batalha daquelas "porra caralho",,,,
Então é isso, boa leitura, boa viajem.
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