terça-feira, 15 de maio de 2012

O conto dos peregrinos parte - 2

(Se não leu a primeira parte, ela se encontra neste blog no marcador minhas histórias.)
...O ancião levou a mão ao cajado que estava preso as costas, ele ficou preso lá não veio, outro rujido, a Terra pareceu tremer, o mago se escondeu atrás de uma árvore,tentou novamente sacar o cajado "mas que diabos está acontecendo com você?", pensou, e o cajado em fim se soltou.
Um arrepio subiu sua espinha, uma fisgada em seu peito, um frio no estomago. "esse não é o meu cajado", o cajado do ancião era um enorme cajado branco com um cristal na ponta um enorme diamnte transparente triangular, a qual a haste do cajado envolvia o diamante em três pontas, este que ele segurava agora, era do mesmo tamanho mas parecia ser de uma galho de árvore retorcido marrom, a haste deste envolvia um cristal roxo, seus olhos esbugalharam.
- aquele maldito! - quase gritou ele, mas o urro do mostro foi mais alto que sua voz agora o monstro farejava o ar, o ancião não tinha tempo para pensar agora, girou o cajado em sua mão, pelos dois flancos de seu corpo e cravou em sua frente, o cajado imitiu uma luz fraca e o Ancião ficou invisivél, saiu de trás das árvores o monstro, pareceu sentir seu cheiro, ficou olhando para sua frente, na direção que o Ancião estava, ele passou a suar frio, o cajado em suas mão trincou, uma lasca caiu dele, "esse cajado não aguenta meu poder", pensou ele, "não vou conseguir vencer esse monstro, provalvelmente acabaria morto, com certeza não é por aqui o caminho." deu um passo para trás, o mosntro colocou uma garra de carangeuijo na cabeça de uma estatua que estava mais perto dele, outro passo, a criatura explodiu a cabeça da estátua, bufou. "se eu continuar indo para trás vou acabar levando o monstro para perto das outras duas". em vez disso, correu para frente, o monstro bufou novamente, agarrou outra estátua e jogou na direção do mago, com o cajado fez outro brilho surgir, a estátua que o monstro tinha jogado na direçao dele, passou a vir em câmera lenta, tudo pareceu estar em câmera lenta, e ele deslizou pelo ar como se estivesse dançando e se esquivou da estátua. depois que a estátua pasou, o tempo voltou ao normal, e ele avançou em direção ao monstro, e saltou no exato momento que ele jogava sua garra de carangueijo na direção do ancião, era muita ousadia querer ficar invisivél diante de quatro olhos, nenhuma magia de ocultação serviria para ele, o ancião girou o corpo no ar em um mortal, e desferiu um golpe com o cajado que acertou a nuca do mosntro, que urrou agora mais alto do que nunca, girou o corpo para trás, o ancião em meio ao vôo conjurou um de seus feitiços, um filete de luz apenas vizivél a quem conjurava, esse feitiço era muito poderoso apenas os magos mais fortes conseguiam conjuraram um daqueles, o inimigo só via o feitiço quando ela se explodia em uma esfera de fogo vermelha, o ancião lançou dois desses na criatura, o primeiro a acertou no peito e ela vôou para trás, e partiu duas árvores com o choque, urrou ainda mais alto, a segunda ia explodir, o mostro agarrou-a no ar a esfera começava a ficar visivél, e a espremeu-a com as garras até ela desaparecer.
- o que? - o ancião gritou - mais que diabos é isso? - caiu no chão, as lascas do cajado vieram logo em seguida - mais isso agora.
O monstro bufou, se pondo em pé, o ancião girou o cajado envolta do corpo uma vez mais, e lançou outros ataques, esses direcionados as estátuas que sobraram estas, ganharam vida novamente, ele se sentiu mal por fazer isso, mas fez, deu as estátuas vida para servirem de distração, os soldados, logo que ganharam os movimentos começaram a correr querendo fugir da besta,em diversas direções a besta seguiu a todos com os quatro olhos dele.
- é agora ou nunca!
O ancião correu como nunca, na vida, olhou para trás, a criatura não o seguia, resvalou nas pedras soltas da estrada se apoiou no cajado umas três veses para evitar cair no chão, quando seu sangue gelou em suas veias, o urro do monstro chegou ao seus ouvidos junto com passos pesados, olhou novamente o mosntro vinha atrás dele.
- droga - praguejoou ele, correu mais ainda, mas não iria adiantar, parou um pouco para cima e virou-se para enfrentar a fera, posicionou o cajado a sua frente, apertou até sentir os nós da madeira doer ao aperto e  afastou os pés, manteve os olhos fixos na besta que vinha em sua direção até por isso, não viu o que se passou ao redor. apenas viu uma nuvem cinza se chocar contra o monstro o jogando para trás.
- mas... - perdeu a fala não sabia explicar o que acontecia ali, apenas via que a criatura voltava para onde estava, sem entender nada virou as costas e recomeçou a subida, ele ja estava  atrás da casa branca onde as outras duas peregrinas estavam, no caminho de dez metros que era a distância até a casa, ele entendeu o que havia se passado, ele viu as grades de um cemitério fechadas em uma saída da estrada, e nela estava escrita, "os guardiões da besta". a nuvem que  havia atacado a besta, eram espiritos amaldiçoados, fadados a passar a eternidade reprimindo a fera.

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