quinta-feira, 17 de maio de 2012

O conto dos Peregrinos parte - 3

(se ainda não leu as outras partes, elas se encontram neste blog, no marcador "minhas histórias")
          (...)
-com certeza - disse o ancião que ao chegar junto das outras duas, se jogou no chão com um "umpf" - não é por ali o caminho!
- por que? - perguntou a mais ou menos.
- vocês não vão gostar dele, esse caminho continua por toda a vida descendo, uma estradinha de terra, e lá em uma curva da estrada tem um... - ele fez uma pausa longa.
- um? - perguntaram as duas em unisono.
- um cachorro.
-credo - falou a pirralha que não era muito fã de cachorros.
- vamos embora - disse a mais ou menos - não estou gostando daquele cemitério ali - ela apontou para as trás.
- nem eu! - concordou a pirralha, "elas não sabem o que falam" pensou o ancião.
- ah, esqueçam ele, vamos descançar mais um pouco, se sairmos agora matamos os cavalos - ele olhou para frente, os dois cavalos negros pastavam o capim da frente da casa branca - o que sobrou para mim ai? - perguntou ele remechendo no saco de provisões.
- coma essa banana! para evitar as cãibras, o resto é para o almoço - "não é muito" observou o ancião, comeu-a - está na hora da quela possão mágica não? - perguntou para a mais ou menos.
Ela ofereceu a ele uma caneca que esfumaçava. A poçãoo a base de cafeina. Ele levou a caneca a boca.
- Meu Deus! - pragejou - não Há açucar em sua casa - a bebida além de ficar forte estava sem açucar - eu não tomei um porre de vinho antes de sair hoje.
- foi mal éque eu fiz as presas hoje - ela sorriu.
Um enorme espectro de metal passou por eles, sem nem os notar.
- acho que esta na hora de irmos - disse o ancião pondo-se em pé em um salto - o sol não para, para descançar.
Assim montaram uma vez mais em seus garanhões negros, as duas dividindo um montaria, enquanto o ancião ia na frente, seu cavalo negro parecia ter cido renovado, e avançava com passos fortes, por vezes o ancião e seu cavalo negro pararam em cima de uma parte alta da estrada e o cavalo relinchava para trás. tinham cavalgado mais ou menos uma milha quando a impresão de que eles estavam andanco em círculos voltou.
- parece que já passamos por aqui - falou a mais ou menos uma vez.
- também fomos deixar o mapa na mão de quem! - a pirralha olhava para o velho mapa que ela já tinha rasgado na casa branca.
- será se não era aquela estrada?
- com certeza não.
- olha vem alguém ali! - apontou a mais ou menos, o ancião levou a mão para o cajado, uma farpa espetou-lhe a mão.
- será que é confiavel?
- hora nós estamos em três, que motivo ele teria para ser hostil? - falou a pirralha.
- tem razão.
Esperaram até que o outro chegasse perto, a medida que ele se aproximava eles começaram a reparar, o que vinha mais a frente, um espectro, esquelético, os ossos da face dele ficavam a vista, os olhos vagos cinzentos olhando para o nada, tinha barba e cabelos ralos negros, e montava um garrano tão esquelético como seu cavaleiro.
- ele parece um zumbi - sussurou a pirralha.
- bom dia vizinho! - falou o ancião, o espectro olhou lentamente na direção dos três peregrinos.
- dia! - falou ele, parando sem espreção nenhuma no rosto.
- o.. - O ancião não sabia como se referir ao espectro, até que descidiu tratá-lo como um qualquer - o senhor, sabe como se chega, na Cachoeira da Cintura da Noiva?
- não sei não! - respondeu ele - eu estou aqui só de passagem.
Eles haviam esquecido, para os espectros aquilo ali, era a passagem para o próximo mundo, e por ali ficavam vagando para todo o sempre.
- ah - falou a pirralha.
- mas deve ser aquela que chamam de rio dos banhado - disse o espectro de repente como tendo um insite - é mais para frente, mais é meio longe, disse ele, uns três quilômetros.
- só isso! - quase gritou a pirralha de empolgação.
- como nós vamos saber?
- a uma placa enorme escrita lá, diz "balça" - ele falou a palavra balça quase soletrando.
- a obrigado. - disseram os três e o espectro se afastou lentamente, quando ele já tinha se ido os três se juntaram em volta do mapa.
- acho que é verdade - falou a mais ou menos - tem uma balça aqui mesm- ela apontou para um desenho no mapa.
- e aqui olhe - a piralha apontou para uma legenda do mapa - diz rio dos banhados.
- então vamos lá o ancião esporeou o cavalo e avançou. logo as duas estavam na sua cola, e eles avistaram ao longe a placa de madeira verde de musgo nela lia-se "balça" e uma flecha apontava para a outra estremidade da estrada.
- então é isso ai? - perguntou a piralha quando eles chegaram perto da placa, olhando para a estrada de terra que zigue-zagueava a frente

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