quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O conto dos 6

O conto dos 6 – sinopse 
"O planeta Terra não existe mais. A ganância e o poder levaram os humanos a destruir seu próprio lar, mas ainda há esperança. Um novo mundo. Uma nova vida. Conheça Éden: um lugar onde a magia irá despertar novamente.”

Reis, elfos, leões e até os temíveis Ceifeiros povoam este livro de Marcos Esteves. Pronto para viajar até o norte na Companhia dos seis e consultar o conselho guardião do tempo? Mas antes que tal descer até as raízes da natureza, lar das belas dríades. Esqueci-me de mencionar que por toda Serenit, um dos três planetas que formavam o Éden, há uma extensa guerra pelo poder. Digo formava, por que um deles simplesmente não existe mais, apenas um cinturão de asteróides marca a sua existência. 

Um livro com grandes reviravoltas, onde a linha entre o bem e o mal deixou de existir. Alexander e Sheon, são responsáveis pelos limites desta frágil linha e você ao ler estas páginas encantadas deverá escolher de qual lado vai ficar. Pois como diz Rafael Dracon, O” bem e o mal apenas estão disputando seus pontos de vista.”

       Prólogo – O manuscrito dos Oráculos.

No início não existia nada, nem o próprio vácuo existia, nem estrelas nem nada, apenas luz e trevas, o universo era dividido em dois lados, como um imenso yin-yang.  Mas não era uma divisão daquelas em que a escuridão vai clareando ao chegar próximo a luz, mas sim como em um tabuleiro de xadrez imagine duas casas do tabuleiro preto e branco era aquela a divisão do universo antes do inicio do tempo, e na linha divisória, um cajado dividia as duas casas, um cajado Branco era mais ou menos de um metro e oitenta bom seria se existisse metragem. O cajado era branco a haste tinha umas runas escritas em toda a madeira, na extremidade superior havia uma pedra verde redonda, do tamanho de um limão nem grande nem pequena, a qual a haste envolvia a pedra em uma espécie de concha aberta, esse era o cajado de Ojased, a única coisa que existia em todo espaço, por eras foi assim.
         Em uma dessas eras, o universo continuava em sua inexistência, quando logo abaixo, do cajado, começou a aparecer algo que era estranho para o estado que as coisas estavam, círculos de luzes como pequenas lâmpadas começaram a se acender bem na fronteira das trevas e da luz, luzes como milhares de vaga-lumes, como milhares de átomos com seus elétrons e prótons se reprimindo um ao outro até que um ser surgiu logo abaixo do cajado, esse ser era humanóide, embora o humanos ainda não existissem para tal comparação, o fato é que um ser parecido com o que seria um ancião humano surgiu logo abaixo do cajado. Faça o seguinte vamos ver esse ser de perto para que você possa ter suas próprias conclusões, você estará ali de frente para esse novo ser na fronteira entre as trevas e a Luz quando chegar ao Três, Um e Dois e Três...
Agora você está flutuando no nada, seus movimentos estão em câmera lenta, você move seus braços e eles te obedecem de vagar como se você estivesse de baixo da água, olhe para o lado, o lado esquerdo é só sombras, olhe para a direita, sua cabeça se vira de vagar, como se o tempo não existisse, e ele não existe, ainda não, por isso esses movimentos parecem durar anos,  ou séculos, ou minutos ou segundos, não há como saber o tempo não existe, seus olhos focalizaram o lado direito agora, é totalmente o oposto do lado esquerdo, pois no lado esquerdo você não viu nada, pois era escuro neste é diferente, você também não vê nada mas por que é muito claro, olhe agora para frente, você está de frente para um senhor humano, você só o vê ali por que a uma luz contornado ele do lado esquerdo, e uma sombra contornando o lado direito dele, repare bem no senhor a sua frente, ele tem barbas e cabelos longos, do lado direito os fios são brancos muitos brancos e finos, do lado esquerdo os fios também são finos e lisos, mas são negros, ele estava vestido, com uma túnica, essa túnica também era dividida em preto e branco, estique o braço toque o rosto dele, sinta a pele quente, primeiro o lado direito, sinta a textura fina do cabelo liso do velho sinta a paz que vem com o toque, agora o lado esquerdo, de vagar, isso sinta o mesmo calor a mesma textura dos fios lisos tanto do cabelo quando da barba, mas repare nos sentimentos que esse lado causa, medo, angustia, e raiva, sentimentos não muito bons, se afaste um pouco do ser, pois ele começou a se mexer, movimentos inconscientes como se começasse a ventar forte ali, os fios tanto do cabelo quanto da barba de ambos os lados começam a ficar rebeldes, o tecido da túnica também começa a se mexer, em câmera lenta, os braços também, como se aquele ser estivesse embaixo da água.  
 E agora é melhor você sai dali, em Um Dois e Três...
O ser tomou consciência de que existia, seus olhos se abriram, ambos pareciam que a Iris e o cristalino do olho dele estivessem diluídos com se dentro da orbita ocular tivesse um liquido, e foram tomando forma, como se fossem um gás, e o olho de ambas as partes se firmaram como o olho de um ser humano, a do lado direito, foi escurecendo até tomar uma tonalidade de verde igual a da pedra que estava no topo do cajado, enquanto a do lado esquerdo, foi escurecendo e se tornando negro. As partes logo que percebeu a outra, se odiaram, para a parte negra era fácil pois era formado por ódio, e a parte branca conheceu um outro sentimento, e ambas se odiaram, queriam se destruir, ali mesmo e quando tomaram conhecimento do cajado logo acima viram que era a única arma que existia e as duas partes o desejaram, mas se levantaram instintivamente para alcançar o cajado, a mão direita tocou primeiro a madeira e se fechou envolta da haste do cajado, foi a primeira vitória do bem sobre o mal, no exato instante, e digo exato por que ali o tempo nasceu e começou a correr como o tempo passa, e no exato momento em que a mão esquerda também tocou o cajado, ouve uma explosão BAM, "a grande explosão" as duas partes se separaram e as trevas e a luz do universo romperam suas fronteira e começaram sua eterna luta, as duas partes de um único ser agora eram dois seres distintos que foram arremessados uma para cada lado do universo que agora existia, eles foram impelidos com a força da explosão e voavam a milhões de quilômetros por hora, o mago branco tornou-se Alexander, o portador do cajado já que foi ele quem portava o cajado de Ojased , enquanto o ser negro tornou-se Sheom o precito, o inimigo da luz, esse portava um cajado negro, as energias negativas do cajado de Ojased que no momento da explosão se separou do cajado branco dando origem a esse novo.
      Os dois magos, continuaram sobre o efeito de uma inércia poderosa, pois, "um corpo em movimento tende em ficar em movimento", e assim foi durante muito tempo, Alexander viajava sem conseguir parar, agarrava-se apenas ao cajado e colidia com diversos meteoros e planetas recém formados que se fragmentavam com o choque, e ele continuava em sua viajem forçada apesar dos choques violentos com esses astros, embora sua velocidade fosse diminuída, até que em fim ele parou, foi quando ele se colidiu com um planeta, como sua velocidade não era tanta, ele parou, o choque foi tão violento que poeira se levantou por décadas, o som do choque ecoou como a de uma explosão, terremotos sacudiram aquele planeta e o mago ficou grato por que sua viajem forçada chegará ao fim.
       Ele caminhou por aquele planeta vazio deserto sem vida,o qual ele chamou Terra, ele começou a imaginar como seria bom se existi-se vida ali. E foi assim, primeiro começou a pensar a imaginar, e ele não sabia a força que tem o pensamento, não sabia ainda como o pensamento pode moldar a energia do cosmos,e por conseqüência moldar a matéria, logo esse pensamento se tornou uma canção em sua cabeça, um pouco depois começou a cantarolar de boca fechada, uma música que ele não conhecia, na verdade que ele inventára aquela hora, na verdade uma música que surgiu e se juntou com seu pensamento, uma música poderosa, um som grave, ele caminhava pela terra rochosa e em algumas partes em chamas, cantarolando, a sua volta a matéria começou a tomar forma, água caiu do céu em forma de chuva apagando as chamas que ali existiam, junto a ela como acontecem em lugares áridos quando chove, cresceu a vegetação, claro que com o pensamento de Alexander a moldar a energia fora tudo muito rápido, arvores cresceram brotando da terra, animais surgiram do nada, animais de todas as formas e tamanhos, rugindo, latindo, rosnando, cantando... então eles surgiram da terra tomando diversas formas antes de se tornarem sua forma permanente, dessa espécie que agora surgia do "Barro" o pensamento de Alexander se concentrou, como sendo uma espécie para a todas reinar, uma para a todas governar, a raça humana.
     Alexander ficou de frente para essa nova raça, e a observou, a forma que ela tomou lembrava muito a dele, era a aparência que toda raça inteligente teria, Alexander olhou fundo nos olhos de um deles seus olhos verdes olharam fundo, e ali a consciência dos Homens foi ativada, e surgiu a Primeira raça inteligente do universo.
No exato momento em que Alexander deu a consciência aos Homens, ele teve Flashes, imagens dos sofrimentos que aquela nova raça iria sofrer, sussurros de orações que por milênios iriam ser proferidas, viu guerras, dor, fome e morte causadas basicamente por influência de Sheom, e como um pai se compadece do sofrimento de um filho, ele decidiu que nunca os abandonariam, mas como se o tempo o quisesse avisar de algo, ele teve uma visão na qual ele se viu ausente por eras incontáveis, em outra visão viu este planeta que ele acabara de presenciar o nascimento morrer, e decidiu o que ele iria fazer, mais uma vez ele voou, em direção ao infinito, desta vez com um propósito.
Viajou por mais anos do que se deu o trabalho de contar, até que chegou a um lugar no universo onde três planetas flutuavam juntos, ele decidiu que ali os estragos da destruição da Terra não chegariam, e foi ali que mais uma vez a canção foi cantada, ele ficou desta vez não andando pelo planeta, mas na frente da orbita dos três, aqueles que ele chamou de Éden.
Novamente passou a imaginar seu pensamento novamente começou a se transformar em música, mas ao contrário da última vez esta vez ele cantou, sua voz era o som de uma orquestra, que viajou pelo nada, desta vez ele criou um ser para ficar responsável pela criação dos rios e das montanhas, dos oceanos e suas praias e tudo o mais, esse ser juntou-se a sua musica, mas em um ritmo diferente e assim o ser foi pensando em todas as coisas do éden, enquanto o mago, criava os seres daquele mundo, nesse mundo ele havia decidido que iria dar magia a elas, para que elas pudessem proteger seus primogênitos quando Sheom atacasse a esse planeta também, foram diversos os seres humanóides que podiam fazer de quase tudo, coisa maravilhosas, e assim foram criados os Elfos, os Magos, os Ishins e todo o resto.
Em um desse planetas ele tomou parte da Criação da natureza foi no planeta Serenit em um dos Três do Éden que ele Criou a duas coisas. Na extremidade norte em meio ao eterno gelo de lá ele criou um palácio para que o tempo morra-se, ali ele criou o oráculo, um espelho por onde as linhas do tempo, Passado, presente e futuro iriam poder ser vistas, e para proteger o Oráculo ele criou os Guardiões, seres que teria por missão vigiar o tempo, e observar o rumo em que as coisas tomavam. 
 E por fim cansado, ele foi até a outra extremidade daquele planeta e ali, criou um lugar onde a energia de Cada Homem ou Criatura iria depois que seu corpo não pudesse mais a segurar,esse lugar chamou de Garden, um lugar onde apenas os que mantivessem suas Energias puras poderiam achar a entrada, pois caso contrário iriam ficar vagando pelo caminho a qual ganhou o nome de Gehena .
Então, antes de adormecer ele falou, e todas as criaturas do Éden puderam ouvi-lo e vê-lo:
- Criaturas do Éden! Eu criei vocês por um único propósito, quando chegar à hora vocês irão acolher e proteger a raça dos Homens,pois eu assim como a vós os criei, e os fiz meus filhos, essa raça foi à escolhida por mim para sobre todas Reinar, e vocês são seus súditos.
E essa foi a única Lei que o portador do cajado os deixou, depois no palácio do amanhecer ele se entregou a exaustão e adormeceu, por milênios, uma vez apenas em todo esse tempo ele acordou, e energia já quase totalmente re-posta viajou junto com seu pensamento, viajou em direção a caravana dos Humanos sobreviventes da destruição da Terra, e por seu pensamento ele em uma nave se fez presente, essa nave era a que vinha a frente do comboio e traziam a família real, Alexander pode sentir que naquela nave havia uma mulher grávida, ele achou a coisa mais fantástica, a forma em que a mulher trazia seu filho em seu ventre, ele nunca tinha visto a vida ser criada assim, pois ele apenas tinha visto a energia ser moldada pelo pensamento, se aproximou e tocou no ventre dela, ali a energia de Alexander se encontrou com a criança e a transformou, essa criança seria o único humano com dons mágicos, ele seria a criatura mais poderosa do universo perdendo apenas para o próprio Alexander e talvez Sheon com seus cajados. E então voltou para o palácio do amanhecer e no céu do Éden ele viu uma estrela que de repente havia dobrado de tamanho sumir. Ele soube então a Terra tinha se Extinguido...  


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